terça-feira, 1 de maio de 2012

Em que situação foi tirada a clássica foto de Albert Einstein com a língua de fora?


Ela foi tirada no dia 14 de março de 1951, quatro anos antes de sua morte. A data marcava o 72º aniversário do cientista, que trabalhava, então, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Durante a comemoração, um fotógrafo da agência de notícias United Press International (UPI) pediu que Einstein sorrisse para sair bem no retrato. Ao ridicularizar o pedido, franzindo a testa, arregalando os olhos e mostrando a língua, ele criou uma das imagens mais conhecidas do história da humanidade e que imediatamente vem à nossa mente quando pensamos no criador da Teoria da Relatividade e ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921. Bastante discreto, Einstein não conseguia entender como havia se tornado tão popular escrevendo livros de interesse tão específico, de difícil compreensão para a grande maioria do público. Mas a pose caricatural ajudou a aumentar ainda mais sua fama.
No final das contas, ele gostou tanto da foto que passou a distribuir cópias aos amigos em datas especiais, como aniversários e o dia de Natal.
 fonte site da revista mundo estranho

segunda-feira, 26 de março de 2012

Conclusão Importante

GORDURA:
No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques
cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
Em compensação, na França se consomem muitas gorduras e, ainda assim, o
índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;


VINHO:
Na Índia, se bebe pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é
menor do que na Inglaterra e nos EUA;
Em compensação, na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de
ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

SEXO:
Na Argélia, se trepa muito pouco e o índice de ataques cardíacos é
menor do que na Inglaterra e nos EUA;
Em compensação, no Brasil se trepa muuuito e o índice é menor do que na
Inglaterra e nos EUA;


CONCLUSÃO:
Beba, coma e trepe sem parar, pois o que mata é falar inglês!

Eu já parei meu curso!!!

fonte:http://maryvillano.blogspot.com.br

domingo, 25 de março de 2012

DEUS EXISTE?


Quando discutimos a existência ou não de Deus, deixamos de pensar na verdadeira necessidade humana Dele. Positivamente muitos se atêm ao processo de criação do universo e da vida humana, mas acho eu na minha pequena e microimportante opinião que devemos nos questionar qual a origem de nosso espírito, esse sim inexplicável pela ciência ou religião. Quando dizemos que Deus não existe tiramos das pessoas a esperança e a condução do ser ao bem, pois intelectualmente somos muito limitados para entendermos nossa finitude e nossa função como ser vivo e social, ou seja, se não temos o porque sermos bons, não é necessário ser bom, usando a visão limítrofe de que Deus seja um fundamentador do nosso comportamento de ser bom e sociável, sabemos que o ser humano quando dado a liberdade incondicional de escolha, só fará escolhas que lhe tragam prazer e conforto e a maioria delas não tem o prazer e o conforto de outrem como objetivo, isso é fato e contra fatos não existem argumentos. Em contrapartida a idéia de existência de um deus ou de Deus, nos faz questionar nossos comportamentos em razão de como afeta as outras pessoas, pode até ser um argumento medíocre, ou seja, acreditar num deus ou em Deus nos torna melhores? Totalmente não, mas produz a idéia de parte de algo e como parte necessidade de colocar-se junto ou até mesmo no lugar do outro. Outro fato é a concepção da idéia espiritual, vejamos, a ciência diz que somos pensantes devido ao intelecto, que é nada mais nada menos que reações químicas ocasionadas no cérebro. Positivo correto. Intelecto significa entendimento, raciocínio, reflexão. Intelecto vem do latim e significa ler por dentro, é uma potência cognitiva da alma humana, através da qual ela conhece algo de si, algo que lhe rodeia e algo que a transcende. O intelecto é uma faculdade um ato, que é exercitado através da inteligência. Aquele que faz uso do intelecto se denomina inteligente. Isto realmente esta correto, mas nós somos somente isso. Existe algo dentro de nós que é muito mais complexo, e a esse algo chamamos de alma ou espírito, e é ai que encontramos a diferença. Todos os animais tem algo chamado instinto, que os ajuda a suprir suas necessidades básicas para sobreviver, muitos animais demonstram intelecto em situações complexas de comportamento e socialização, mas a questão espiritual somente o ser humano consegue levantar, vemos mesmo no mais cético dos cientistas, no mais ateu do militantes uma sede pela busca de respostas de cunho espiritual muito grande, por exemplo questionar e tentar provar que Deus não existe é por assim dizer uma busca por provas de que Ele existe, é claro que as ferramentas são usadas para objetivos diferentes, mas os objetivos são extremamente equivalentes, uns vivenciam e crêem num Deus e outros vivem e especulam a Sua não existem e sua falta de necessidade para a sociedade dita moderna. Supondo que Deus não exista, nós temos a necessidade de Sua existência dada a nossa própria nada evoluída existência, se com a idéia de que existe um Deus, que nos olha cuida e erroneamente pensamos até nos julga, somos capazes dos atos mais violentos, vis e bárbaros, então com a certeza de sua não existência não haveria necessidade de nossas amarras morais e comportamentais, pois cairíamos na idéia de que somos autosuficientes e que nossas escolhas devem beneficiar somente a nós mesmos, porque nos segurar de atos de defesa, tais como matar, não há uma necessidade filosófica ou biológica de defender uma vida que não se respeita ou respeita a vida dos outros é muito mais pratico eliminar o elemento destoante da vida social. É como arrancar ervas daninhas dos gramados, ela não serve como grama, não embeleza, não alimenta animais, não tem função no gramado então é necessário extirpá-la para que haja harmonia pelo menos visual no gramado. Isso é a lógica da convivência pacifica, ou seja, os elementos que não querem a paz devem ser eliminados. Mas a existência de Deus nos cria a necessidade de entendermos os diferentes comportamentos e a possibilidade de mudá-los para que a harmonia seja alcançada, sem a necessidade de eliminar a vida destoante, pois a idéia de Deus nos faz acreditar que todos são criaturas Dele e por isso nem maior nem menor na escala de importância. É claro não obstante que muitos daqueles que crêem, tendem a agir como se não cressem, e alguns que não acreditam agem como muitos que tem fé num deus deveriam agir, mas não são esses comportamentos que analisamos agora. A existência dessa chama interna, que chamamos de alma, espírito intelecto, consciência ou qualquer nome que demos deveria ser prova suficiente de que existe um Deus, e que existe uma origem para certas certezas interiores de que não estamos sozinhos e que algo tão complexo como o ser humano não seja uma mera reação química e biológica, de que temos sim uma origem biológica mas que temos além disso uma origem espiritual, que julgo eu seja mais importante que a origem do universo e de todas as outras coisas que nos atemos ao questionar a existência ou não de Deus. Deus existe? Para mim existe e isso me basta. Para você? Ele não existe! Ótimo isso te basta. Ótimo também, mas o que é isso dentro de você fazendo sua pessoa questionar tudo e todos, são reações químicas e biológicas? Bem ferver água, queimar lenha, fazer queijo, fazer iorgute também são e esses tipos de reações não criam pensamentos e sentimentos.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

BISPO DA IGREJA se manifesta sobre programas de tv.


POR DOM HENRIQUE SOARES, BISPO AUXILIAR DA ARQUIDIOCESE DE ARACAJÚ - SE

A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.

Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…

E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…

Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”

Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

REPASSEM, AMIGOS!

ESTÃO DESTRUINDO A FAMÍLIA, O LAR, A ÉTICA E A MORAL! O AMIGO ACEITA?

DOM HENRIQUE SOARES PERGUNTA: ATÉ QUANDO OS BRASILEIROS FICAREMOS CALADOS?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

LULA LAH....

Lula consulta uma vidente.
A vidente se concentra, fecha os olhos e fala:
- Vejo o senhor passando em uma avenida, em carro aberto e uma multidão o
acenando.
- Lula sorri e pergunta:
- Essa multidão esta feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E eles estão correndo atráz do carro?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir
caminho.
- Eles carregam bandeiras?
- Sim, bandeiras do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um
futuro em breve melhor.
- Eles gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança "Agora sim!!! Agora vai melhorar!!!"
- E eu, como estou reagindo?
- Não dá pra ver.
- E por que não?
- Porque o caixão esta lacrado...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!! SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do
mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Eis o perigo de mexer com pessoas inteligentes....

O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter:

"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"

A ONG Afrobras se posicionou contra: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade" , avalia Vicente.

Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter" sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog:

"Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito."

Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial que está no título, e sim ESTA:

"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".

Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, MAS SIM DE BURRO.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.

Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:

- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.

Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afrodescendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.

Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos"

Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, SOU ÍTALO-DESCENDENTE. ITALIANOS NÃO ESCRAVIZARAM AFRICANOS NO BRASIL. VIERAM PRA CÁ E, ASSIM COMO OS PRETOS, TRABALHARAM NA LAVOURA. A DIFERENÇA É QUE ESCRAVA ISAURA FEZ MAIS SUCESSO QUE TERRA NOSTRA.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.

Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café com leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afrodescendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."